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As empresas brasileiras ainda têm muito a avançar quando o assunto é ajudar pessoalmente os seus funcionários, por meio do Programa de Assistência a Empregados. De acordo com pesquisa divulgada na última quarta-feira (23) pela Watson Wyatt (realizada com 168 empresas nacionais e multinacionais), apenas 27% das organizações possuem o programa, o que indica que a ajuda pessoal ainda é uma prática não consolidada no mercado de trabalho brasileiro, informou o site InfoMoney. O programa é um serviço de apoio ao indivíduo em relação aos seus problemas pessoais, visando minimizar os efeitos desses eventos na atividade profissional e, conseqüentemente, manter e melhorar a produtividade da empresa. Trata-se de algo adicional ao plano de saúde. Serviços oferecidos Dentre as empresas que oferecem o programa, a maior parte (76%) estende o benefício aos familiares. De acordo com a Watson Wyatt, isso mostra uma preocupação das empresas na manutenção da harmonia do ambiente familiar, já que problemas em casa podem afetar o rendimento no trabalho. Em relação às assessorias prestadas, as seguintes se destacam: dependência química, distúrbios psicológicos e problemas no trabalho (91% das empresas oferecem); problemas familiares e estresse cotidianos (84%) e assessoria financeira (82%). O programa é administrado pela própria empresa em 60% dos casos, segundo constatado pela pesquisa. O primeiro contato com o empregado é feito, geralmente, por meio do RH (Recursos Humanos) e call center. Por representar um custo baixo, 90% das companhias assumem totalmente os custos do programa, sem repasse aos colaboradores. |