
Quando algum neg�cio est� obtendo resultados financeiros insatisfat�rios, como a falta de caixa para o cumprimento das suas obriga��es com fornecedores, tributos etc, a maioria dos empres�rios coloca em pr�tica algumas a��es de alto risco empresarial, como:
- Redu��o violenta do pre�o de venda
- Demiss�o de funcion�rios
- Troca de im�vel em fun��o do valor do aluguel
- Empr�stimos de toda a ordem
Essas medidas podem arrastar a empresa para a zona de perigo m�ximo, que pode ser representada pelos seguintes itens:
- Endividamento incontrol�vel
- Fluxo de caixa incompat�vel com o demonstrativo de resultados, em fun��o de empr�stimos realizados repetidamente e sem controle
- Perda constante de clientes devido ao atendimento prejudicado e sem qualidade, formando ainda a nuvem negra do desespero que acompanha todos os tripulantes do barco�empresa, que poder� ser tragado de forma violenta para o centro do redemoinho da fal�ncia.
Um dos principais fatores para a entrada no redemoinho � o desconhecimento parcial ou total dos custos empresariais, fixos e vari�veis, que acabam por afetar a elabora��o dos pre�os de vendas dos servi�os e produtos oferecidos ao mercado, em fun��o principalmente de dois fatores:
1 - Os diversos v�cios de gest�o que impedem o c�lculo das despesas de comercializa��o da organiza��o, como o da aplica��o do multiplicador m�gico (custo R$2,00 X 2 (multiplicador) = R$ 4,00 de pre�o de venda), assim possibilitando o surgimento de diversas inc�gnitas vitais ao neg�cio, por exemplo o percentual de margem de lucro .
2 - A vis�o restrita dos pre�os de venda praticados pelos concorrentes.
Para iniciar os ajustes administrativos e financeiros necess�rios � salva��o da empresa, o empres�rio deve antes de qualquer coisa posicionar o seu neg�cio em uma destas fases de risco empresarial, apresentadas abaixo:
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Risco-Baixo: ajustar o fluxo de caixa, pois provavelmente as despesas e receitas est�o posicionadas em per�odos distintos, prejudicando a possibilidade dos pagamentos.
Risco-M�dio: apesar de existir dinheiro em caixa a empresa est� com o lucro negativo, esta situa��o n�o deve permanecer por muito tempo. Provavelmente os pre�os de venda est�o sendo elaborados de forma errada, ou os custos est�o al�m da realidade atual da empresa.
Risco-Alto: a empresa tem os problemas citados nos dois casos anteriores, e provavelmente somado a eles o endividamento crescente e os descontroles generalizados administrativos e financeiros.
Sem-Risco: a empresa est� controlada e provavelmente seus pre�os de venda est�o adequados � realidade do neg�cio.
Como sair do redemoinho da fal�ncia, sem prejudicar ainda mais o neg�cio?
Atrav�s da implementa��o de 5 pontos vitais e estrat�gicos o gestor tem a oportunidade de conduzir a sua empresa ao sucesso.
1. Realizar os controles f�sicos e financeiros dos tr�s par�metros b�sicos:
a. Estoque.
b. Cadastro de produtos, clientes e fornecedores.
c. Fluxo de caixa quinzenal e demonstrativo de resultados mensal
2. Controlar os custos fixos e os custos das mercadorias vendidas mensalmente.
3. Formar o pre�o de venda atrav�s de um procedimento adequado:
a. Obter o custo real do produto adquirido.
b. Conhecer os percentuais de composi��o do �ndice de comercializa��o referentes a empresa, que s�o: impostos (Simples, ISS etc.), comiss�es, % do custo fixo (obtido atrav�s da rela��o: custo fixo pelo faturamento m�dio mensal) e a margem de lucro para o produto.
c. Somar todos os �ndices, subtrair de 100% e dividir por 100, assim ser� encontrado o �ndice.
Ex.:
(3% + 5% + 15% + 20%) = 43%
(100%-43%) = 57%
(57 / 100) = 0,57 (�ndice para 20% de margem de lucro).
d. Para obter o pre�o de venda, divida o custo pelo resultado do item �c�.
Ex.:
(Custo= R$ 2,00)
PV = Custo / �ndice
PV= 2,00 / 0,53
PV= 3,77
o gestor reconhece a margem de lucro de R$ 0,75 (20%).
4. Controlar o faturamento mensal.
5. Controlar o lucro l�quido mensal.
Portanto, evite os riscos empresariais agindo de forma empreendedora e organizada para atingir o sucesso no mercado, procurando acompanhar de perto e periodicamente os 5 pontos vitais e estrat�gicos do seu neg�cio.
Fonte: Sebrae-MG